PF prende diretor do hospital de Jaguari, suspeito de envolvimento em desvios milionários

PF prende diretor do hospital de Jaguari, suspeito de envolvimento em desvios milionários

Foto: Polícia Civil (Divulgação)

Ação aconteceu na manhã de terça-feira

A Polícia Federal prendeu, na tarde da terça-feira (25), em Cuiabá, o empresário Humberto Silva Baccin, considerado um dos principais investigados da Operação Paralelo Cinco.

A ofensiva apura o desvio de mais de R$ 340 milhões em recursos públicos destinados à área da saúde em municípios do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Segundo informações divulgadas, Humberto estava escondido na capital mato-grossense e foi detido em um hotel no Bairro Poção.

 
Ele é CEO do Centro de Reabilitação Psicossocial (Creap) e diretor-executivo do Instituto Riograndense de Desenvolvimento Social Integrado (Irdesi), organização responsável pela administração do Hospital de Caridade de Jaguari, instituição que foi alvo de intervenção judicial após o avanço das investigações.
Após a prisão, Humberto foi levado para exame no Instituto Médico Legal (IML) e, em seguida, encaminhado ao presídio.

 
Relembre a operação
A Operação Paralelo Cinco investiga um esquema de desvio de recursos públicos que, conforme a Polícia Federal, funcionava desde pelo menos 2022. O inquérito aponta que empresários de Porto Alegre assumiram a gestão do Hospital de Jaguari (RS) e de Embu das Artes (SP). Nesse período, essas instituições receberam mais de R$ 340 milhões provenientes de repasses municipais, estaduais e federais.

 
As apurações indicam um sistema de desvio baseado no uso de empresas de fachada e entidades sem capacidade operacional. 

Essas empresas eram utilizadas para emitir notas fiscais falsas e ocultar a real destinação dos valores, que eram pulverizados em dezenas de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas sem vínculo com os serviços contratados.

 
Segundo a PF, parte do dinheiro público foi usada para financiar despesas pessoais dos investigados, como salários elevados sem prestação de serviços, contratos fictícios, aluguéis de imóveis de luxo, viagens, aquisição de bens particulares e manutenção de vantagens privadas.


Mais informações sobre a operação


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